sábado, 21 de novembro de 2009

Crianças do nosso mundo de hoje



Nos dias de hoje não vemos o tempo passar, quando percebemos ja estamos no final do ano, relato isso por que acontece com a minha pessoa, outra situação que me deixa realmente preocupado é com as crianças e adolecentes de hoje,"principalmente minha querida filha, criança que realmente chamam atenção por sua atitudes e palavras, dito apenas 6 anos de idade, vereficando com especialistas da aréa me indicaram leitura algo sobre as crianças Ìndigo, você sabe do que se trata?

Pois bem fiquei realmente admirado com que pesquisei, uma criança Índigo é aquela que apresenta um novo e incomum conjunto de atributos psicológicos e mostra um padrão de comportamento diferenciado. Este padrão tem fatores comuns e únicos que sugerem que aqueles que interagem com elas ( pais em particular)mudam seu tratamento e orientação com objetivo de obter equilíbrio. Ignorar esses padrões é potencialmente criar desequilíbrio e frustração na mente dessa preciosa nova vida.

Crianças Índigo, a partir da década de 80 elas começaram a chegar, mais e mais. São crianças espetaculares. Elas estão chegando para ajudar na transformação social, educacional,familiar e espiritual de todo planeta, independente das fronteiras e de classes sociais, são como catalisadoras para desencadear as reações necessárias para as transformações. Elas possuem uma estrutura cerebral diferente no tocante ao uso das potencialidades dos hemisférios esquerdo (menos) direito(mais). Isso quer dizer que elas vão além do plano intelectual, sendo que no plano comportamental está o foco de seu brilho. Os Índigos variam muito em sua aparência, mas haverá um determinado algo sobre elas que as reservam de todos os demais. Elas têm olhos espertos que vêem direto em sua alma. É extremamente difícil mentir para elas, porque elas têm a habilidade de ver através da desonestidade. Elas têm ouvido cada mentira, cada maquinação e feito tudo o que há para ser feito desde o início do tempo. Mas elas se dispuseram a voltar com toda a sua sabedoria e experiência intactas.


Mas por quê índigo? Por que Crianças Índigo?

O nome : Criança Índigo refere-se à cor da sua aura, o azul-índigo, que indica uma aura de Mestre. São crianças especiais que decidiram encarnar no nosso planeta com uma missão e um objetivo específico: são guerreiros, detonadores de sistemas! Elas já vêm ao nosso planeta há bastante tempo. Alguns até argumentam que Jesus e Budha eram índigos, pois a missão deles, numa escala global, era mudar a consciência da humanidade. Nos anos setenta, começaram a vir em ondas. Muitos deles... seres que hoje estão nos seus vinte...trinta anos, a geração guerreira que começou a desafiar e a mudar os velhos sistemas. Nos anos oitenta e noventa, mais e mais ondas de índigos chegaram, agora com uma sensibilidade e refinamento maiores ainda! E no final dos anos noventa e início de dois mil eles estão ganhando a companhia das " Crianças Cristal " que chegam também como guerreiros... mas guerreiros espirituais! Presentemente, nós estamos vendo uma geração de Mestres vindo para o nosso planeta, essas crianças fantásticas também chamadas de " Crianças das Estrelas". Elas são a nossa esperança para o futuro, elas são a nossa esperança para o presente.

A inteligência excepcional das crianças índigo pode ser exasperante para os adultos. Ninguém lhes dirá o que fazer, elas quererão debater e negociar cada instrução, cada ordem. Até que os pais aprendam que estão sendo ensinados e aprendam a respeitar o direito de escolha da criança e honrar essa escolha, eles continuarão a ser confrontados com lutas de poder e batalhas de força de vontade. A maneira correta de lidar com um Índigo é de estar disposto a negociar, explicar, dar-lhe escolhas. Ordens como "Faça assim porque eu estou mandando" só produzirão hostilidade e indiferença. Os Índigos geralmente não gostam nada-nada da escola. Ficam entediados pelo passo vagaroso e pelas tarefas repetitivas. Aprendem através do nível de explicação, resistindo à memorização mecânica ou a serem simplesmente ouvintes. São hiperativos, distraem-se com facilidade, tendo baixo poder de concentração. Têm alta sensibilidade, não conseguem ficar quietos ou sentados, a menos que estejam envolvidos em alguma coisa do seu interesse. Por serem orientados pela parte direita do cérebro, quando adultos, são geralmente atraídos por atividades e ocupações que usam o hemisfério direito, como a música, a arte, a escrita, a espiritualidade. Adoram cristais, Reiki, meditação e yoga. São intensivamente leais aos seus amigos, acreditam em honestidade e comunicação nas relações. Ficam freqüentemente desconcertados com a desonestidade, a manipulação e outras formas de comportamento egoísta. Uma das características-chave dos Índigos é freqüentemente a sua ira.
As figuras de autoridade não conseguem nada com elas, num nível profundo, elas não reconhecem a autoridade. Sabem que somos todos iguais e por isso ficam irritados, furiosos mesmo, com aqueles que se comportam ditatorialmente , quer sejam pais, professores ou patrões. São muito compassivos, amam os animais e qualquer forma de vida; têm muitos medos, como medo da morte e perda dos seres amados. Se experimentam muito cedo decepção ou falha, podem desistir e desenvolver um bloqueio permanente. Um problema sério quando se trata de Crianças Índigo é o diagnóstico errado habitual dado aos índigos, catalogados como portadores de Transtorno do Déficit de Atenção ou do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade. Com isso, dá-se medicação a elas, sedando toda a sua imensa potencialidade. Essas crianças estão aqui para nos ajudar na transformação do mundo. Portanto nós precisamos aprender com elas, principalmente escutando-as e observando-as. As Crianças Índigo chegam aqui para nos dar um novo entendimento, são verdadeiros presentes para os pais, para o planeta e para o universo. Quando honramos estes pequeninos como presentes, nós vemos a sabedoria divina que eles trazem para ajudar a crescer a vibração do nosso Planeta. O passo mais importante para entender e se comunicar com essas crianças é mudar a nossa forma de pensar a respeito delas, derrubando os nossos paradigmas para honrar os pequeninos como presentes ao invés de problemas. Assim abriremos as portas para perceber a grande sabedoria que elas trazem. Os pequeninos honrarão essa intenção, e um caminho para o entendimento aparecerá.

Eu acredito que o futuro de nosso mundo depende que os pais e professores desenvolvam o insight e os comportamentos necessários para capacitar as suas crianças a se desenvolverem para adultos bem equilibrados e confiantes. Pais e professores precisam se educar sobre estas novas crianças. Eles precisam explorar a sua própria infância, tanto as experiências negativas, como positivas. Elas precisam crescer como pessoas e, principalmente, eles precisam ser honestos com eles mesmos e especialmente com as suas crianças

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

O Homem Magnânimo.


Segundo Aristóteles, magnânimo é o sujeito que está à altura da grandeza de suas auto-atribuições. no entanto, se ele apenas anuncia essa grandeza, mas não está verdadeiramente à altura dela, é apenas um pretensioso. Um homem rico, por exemplo, para ser magnânimo, precisa estar à altura de sua riqueza : "os homens que, sem serem virtuosos, recebem os bens da fortuna, não têm por que alimentar grandes pretensões a altas honras e nem ao nome de magnânimos, pois tais coisas implicam virtude perfeita; mas mesmo esses homens tornam-se desdenhosos e insolentes. Com efeito, sem virtude não é fácil carregar condignamente os bens da fortuna, pois são incapazes disso, e julgando-se superiores às outras pessoas, desprezam-nas e fazem o que bem entendem. Imitam as pessoas magnânimas sem serem como elas, e as imitam como podem; não agem virtuosamente e desprezam os outros. O homem magnânimo desdenha com justiça, pois julga com acerto, ao passo que a maioria o faz sem fundamento." (Ética a Nicômaco)
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Talvez por isso Jesus tenha dito : "é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no reino do céu", pois quanto maior a riqueza material, maior o peso da responsabilidade e maior a necessidade de esforços para estar à altura dela. A tendência natural é que o rico se atribua uma grandeza que não possui e passe a manifestá-la de maneira equivocada, como por exemplo : "exibem-se com belas roupas, têm maneiras afetadas e coisas semelhantes, querendo que todos vejam e comentem sua boa fortuna, como se julgasse merecer honras por causa dela."
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Por outro lado, "entre todas as virtudes, somente a humildade se ignora a si mesma; como traz os olhos baixos e fitos no abismo do seu nada, não reflete sobre o seu conhecimento, porque o verdadeiro humilde não presume que o seja."
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Hoje abundam os falsos magnânimos - ou pretensiosos - e os falsos humildes - ou hipócritas, principalmente no que se refere à riqueza e à inteligência. Temos então 4 "tipos" clássicos :
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a) o rico pretensioso
b) o intelectual pretensioso
c) o rico hipócrita
d) o intelectual hipócrita.
O primeiro tipo já foi exemplificado acima. Quanto ao intelectual pretensioso, é fácil reconhecê-lo. Geralmente é um sujeito que sabe de tudo um pouco, e sempre muito superficialmente, justamente por saber que o interesse da maioria das pessoas por aqueles assuntos é pequeno, correndo pouco risco de ser pego em contradição. Rico hipócrita é o que mais tem no Brasil, porque, como todo mundo sabe, é "vergonhoso" ter dinheiro num país tão miserável, ainda mais quando se acredita, baseando-se na teoria marxista de luta de classes, que são os ricos os responsáveis pela pobreza dos pobres.
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Mas, longe de qualquer dúvida, o tipo que merece maior atenção é o intelectual hipócrita. Porque é ele quem mais influencia negativamente o curso da história. É ele que se diz preocupado com os mais necessitados, e para isso se utiliza deles para se autopromover; é ele que reconhece que a verdade não existe, porque quem é ele ou alguém para deter o conhecimento da verdade ? Baseando-se nisso, instituem o reinado da opinião, não importando o quanto saibam sobre o assunto os opinadores, pois o que vai valer é o consenso - um consenso de hipócritas, é claro !
Mas, apesar de raros, é preciso que saibamos reconhecer os verdadeiros magnânimos e os verdadeiros humildes, porque devem servir de exemplo para a humanidade.
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Mas, na ânsia de enxergar os defeitos dos outros, temos dificuldades de reconhecê-los. Por exemplo, se numa discussão, um debatedor pergunta como você sabe aquilo que acabou de declarar e você responde que leu em 3 livros e os cita, provavelmente ele vai lhe achar um esnobe. Mas se você realmente leu os 3 livros e está colocando em discussão seu real conhecimento, você não o está esnobando, está sendo magnânimo.
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O seu colega é que é um hipócrita, pois aparenta uma humildade que não tem, já que é incapaz de reconhecer a superioridade do conhecimento alheio, e ainda reage com afetação. Agora, se você não entendeu nada do que disse, por conhecer apenas o título dos livros, então você é apenas um pretensioso, mas aí ele só vai poder julgá-lo se tiver pelo menos uma noção do assunto.
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Pelo exemplo dado, é possível perceber o que é mais comum acontecer no Brasil : os poucos magnânimos em inteligência e riqueza são tido como esnobes e apenas os intelectuais hipócritas e aqueles que eles escolhem para "cuidar" dos "necessitados" são vistos como verdadeiros humildes.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Virtude ou uma utopia


Qual o principal objetivo do Poder hoje ? Fácil : eliminar a virtude pessoal e principalmente o desenvolvimento pessoal, para aquele que no futuro possam fazer sombra.
Se o sujeito é pobre, não deve arcar com sua pobreza, nem receber os méritos de viver uma vida digna, apesar das carências materiais. Deve se revoltar contra ela, se armar se possível, pois o Estado compreenderá sua revolta e o apoiará.
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Se for rico, deverá sentir vergonha de todo o esforço que fez para adquirir seus bens e evitar empregá-los de forma que dê oportunidade a outros de fazer o mesmo. Não deverá aprender a dar valor a sua riqueza nem se fazer digno dela, adquirindo um conhecimento que o permita evoluir espiritualmente. Não, nada disso ! Deverá, isso sim, fazer conchavos com o Estado para que este o proteja e permita que sua riqueza seja mantida sem esforço nem virtude.
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Max Webber é um dos dez mais proeminentes sociologos. Representa a cátedra com tanto brilhantismo que encantou primeiramente a Mussolini e Hitler; posteriormente, aos planetas da Sorbonne, por todo o século do desatino:
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O movimento do Poder moderno tem por ponto de partida o desejo de o príncipe expropriar os poderes 'privados' independentes que, a par do seu, detém força administrativa, isto é, todos os proprietários de meios de gestão, de recursos financeiros, de instrumentos militares e de quaisquer espécies de bens suscetíveis de utilização para fins de carácter político.
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Weber Max

PSDB mostra para que veio

Quarta Feira as 21:25 assisti a primeira manifestação do PSDB em nível Estadual e Nacional, tendo Aecio e Yeda e seus discursos, Aecio com sua humildade querendo mostrar para que veio, realmente o governo que ele adotou é aprovado por mais de 80% da população de Minas Gerais, governo que Yeda esta fazendo acontecer aqui no Rio Grande do Sul, digo de passagem que a muito tempo que o Estado do Rio Grande do Sul não é tão bem vista Nacional e Internacional, porque nosso Governo é realmente o Governo do povo gaúcho.

As conquistas conquistadas pelo Estado do Rio Grande do Sul, causaram impacto no cenário nacional e Internacional, fato que elevou nosso Estado a um novo patamar no panorama político-económico brasileiro e além fronteiras, atestando a competência política da nossa Governadora e, sua atuação sensata, coerente e equilibrada na condução dos gaúchos e gaúchas.

O Estado do Rio Grande do Sul vive, hoje, um momento de exelencia nas consolidação de suas lideranças e a justa atribuição é ao Governo Yeda Crusius. O mérito de promover directrizes políticas, económicas e sociais em benefício de todos os gaúchos, com igual tratamento, e por adotar a seriedade e serenidade e principalmente a prática democrática de administrar, respeitando as leis, faz com que o Governo Estadual um Excelente modelo de Gestão Publica.

domingo, 15 de novembro de 2009

Mentira ou Verdade

Toda criança aprende que a mentira é um pecado, mas os mesmos adultos que lhe ensinam essa verdade mentem mais do que aceitam confessar. Viver sem mentir parece tão difícil como viver sem respirar, ninguém gosta de admitir esta dura verdade,pois, todos mentem. Seja para agradar a alguém, escapulir de uma encrenca, ser o herói de alguma aventura nunca vivida, levar vantagem na vida. Com suas pernas curtas, a mentira caminha no passo do homem desde que o mundo é mundo e não dá o menor sinal de perder o fôlego, muito pelo contrário. Todos temos um pouco ou muito de Pinocchio. Há milhares de anos, como se estivesse conformado com o fato de que viver sem pregar uma mentirinha e tão impossÍvel como viver sem respirar, o filósofo chinês Confúcio (551-479 a. C. ) recomendava que se apelasse para esse antiqüíssimo recurso apenas quando a verdade prejudicasse uma família ou a nação. É um conselho maroto, como sabem os chefes de clãs e dirigentes políticos para quem nunca foi difícil fazer o que pregava o venerando sábio.
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Aristóteles (384-322 a.C), o pensador grego, só aceitava duas maneiras de mentir: diminuindo ou aumentando uma verdade. O teólogo Santo Agostinho, no século IV, resolveu complicar o assunto descrevendo seis tipos diferentes de mentira: a que prejudica alguém, mas é útil a outro; a que prejudica sem beneficiar ninguém; a que se comete pelo prazer de mentir; a que se conta para divertir alguém; a que leva ao erro religioso; e. finalmente, a que ele considerava a "boa" mentira, que salva a vida de uma pessoa. Para as modernas ciências do comportamento, porém seja qual for a história falsa, a realidade é uma só: mentira é aquilo que se queria que fosse verdade.
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O ato de mentir, contudo, é menos ou mais tolerado conforme os valores de cada povo e cada época. E até numa mesma sociedade podem coexistir graus diferentes de aceitação (ou repúdio) da mentira, de acordo com as expectativas que cada grupo social pode ter em relação aos demais, os povos antigos, de maneira geral, condenavam a mentira, mas podiam mudar de idéia a partir do contato com outras culturas. Por exemplo, eu, Marcos Tunnermann, poderia afirmar a todos que sou formado em Gestão Publica ou quem sabe, meu blog teria mais de 2000 mil acessos, porem e sabido de todos que perdi minha senha em meu primeiro blog e o segundo adotei um numero alto no inicio do cadastro.Por isso mesmo, a mentira é uma das principais manifestações analisadas no divã do psicoterapeuta: os assuntos sobre os quais a pessoa mente fornecem ótimas pistas sobre as áreas mais problemáticas de seu temperamento, aquilo que ela não enfrenta ou quer esconder de si mesma, quando a mentira passa a fazer parte rotineira do jogo social uma técnica de ataque e defesa na competição entre as pessoas por mais riqueza, prestigio ou poder, e ainda na guerrilha entre governados e governantes , é claro sinal de que o pais onde isso acontece não vai bem das pernas.
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É uma revelação inquietante, sem dúvida, mas não é verdade que isso acontece só no Brasil e só nos dias de hoje. Afinal, quatro séculos antes de Cristo, na Grécia Antiga, Platão ensinava que "a mentira enfeia a alma, mas é perdoável quando atende a interesses de Estado". Depois, no Renascimento, o italiano Maquiavel escreveria que todos vêem o que o político parece, mas poucos sabem o que ele é realmente.
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Pensando nisso o PSDB montou um Blog onde podemos apontar as mentiras deslavadas dos Políticos que hoje mesmo assinando um papel se comprometendo com a Ètica e a Moral, e principalmente com a verecidade das informações dentro de uma estrutura de governo, não o fazem; clique aqui e veja novo blog Gentequemente.org
Marcos Tunnermann

Violência urbana, de quem é a culpa? Existem culpados?

A violência urbana é o mal que assola as comunidades que vivem em centros urbanos. Abrange toda e qualquer ação que atinge as leis, a ordem pública e as pessoas. Muitas são as causas da violência, como: adolescentes desregrados e ilimitados pelos pais, crise familiar, reprovação escolar, desemprego, tráfico em geral, confronto entre gangs rivais, falta de influência política, machismo, discriminação em geral e tantos outros. Apesar de todas as causas citadas acima, a mais importante delas é a má distribuição de renda que resulta na privação da educação e melhores condições de moradia. Todo esse círculo vicioso se origina a partir da falta de condições de uma vida digna que faz com que as pessoas percorram caminhos ilegais e criminosos. Existem autoridades que acreditam na solução da violência por meio de reforço policial, equipamentos de segurança e na invasão de regiões onde o tráfico se localiza, porém tais situações somente geram maiores problemas, pois nessas situações pessoas inocentes que são vítimas dessa situação acabam sendo “confundidas” e condenadas a pagar por algo que não cometeu.
A violência urbana engloba uma série de violências como a doméstica, escolar, dentro das empresas, contra os idosos e crianças e tantos outros que existem e que geram esse emaranhado que se tem conhecimento. Inúmeras são as idéias e os projetos feitos para erradicar a violência urbana, porém cabe a cada cidadão a tarefa de se auto-analisar para que a minúscula violência que se tem feito seja eliminada a fim de que grandes violências sejam suprimidas pela raiz.

Marcos Tunnermann

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Os quatro projetos, para Segurança Pública


São quatro os projetos de lei encaminhados nesta quarta-feira à Assembléia por Yeda, em regime de urgência, que definem os reajustes aos servidores da Segurança Pública e que significarão benefícios para todos os quadros, inclusive a elevação da remuneração inicial de soldado para R$ 1,2 mil. Apenas os delegados de Polícia Civil, que não estão incluídos na lei da Matriz da Segurança Pública nem na Lei Britto e que, por isso, já receberam reajuste de 24% neste ano, não estando incluídos nestes PLs. Os três projetos de reajuste representam gastos de R$ 118 milhões no ano de 2010 e beneficiam mais de 60 mil servidores ativos e inativos.


1) O primeiro projeto de lei trata da alteração na atual lei 12.201, de 29/12/04, da Matriz da Segurança. São basicamente duas mudanças. A primeira altera de 10% para 15% o percentual do ganho fiscal a ser distribuído entre servidores da Polícia Civil (exceto delegados), Brigada Militar, Instituto Geral de Perícias e Susepe. A segunda alteração incluiu uma garantia para o ano de 2010 de R$ 87 milhões para a Matriz. Mesmo que o Estado tenha ganho fiscal menor do que 15% em 2009, os R$ 87 milhões estão garantidos.


2) O segundo projeto de lei trata de um reajuste especial de 9,1% para os soldados em início de carreira, já que a intenção do governo é valorizar as categorias que têm os menores salários. Somados com os reajustes da Matriz e da Lei Britto, esse índice garantirá aos soldados ativos e inativos de níveis iniciais um total de 19,9% em março de 2010 elevando a remuneração inicial para R$ 1,2 mil. Além disso, se considerados os reajustes já concedidos no governo Yeda, os soldados da BM terão um reajuste de mais de 55% até março de 2010.Segundo a governadora, está se caminhando no sentido de dobrar o vencimento do soldado que no início do governo recebiam R$ 765,39.


3) O terceiro projeto faz uma equalização entre as contribuições previdenciárias dos militares com as dos demais servidores. O recolhimento passará de 7,2% para 11%, o que garantirá a integralidade das pensões.


4) O quarto projeto de lei garante reajustes de 19,9% para oficiais superiores da Brigada Militar, incluindo os postos de major, tenente-coronel e coronel, que haviam ficado fora da Lei Britto. O governo está garantindo a eles o menor dos reajustes da lei Britto, que variam de 19,9% a 33% e que estão beneficiando 93% dos servidores do Executivo.


Esse conjunto de projetos não esgota os benefícios à Segurança Pública, já que os servidores ativos ainda poderão buscar o 14º salário vinculado a resultados pactuados, que será incluído nas demais alterações legais que serão propostas à Assembleia. Esse avanço é resultado de exaustivas discussões ao longo do governo Yeda, voltadas à valorização do serviço público.

Será que Paulo enlouqueceu ou vão ter que engolir essa sem tomar sequer um copo de agua!!!

Zero Hora, 11 de novembro de 2009
PAULO SANT?ANA
Golpe de Mestre!
Raciocine comigo o leitor. Sem nos apercebermos, a governadora Yeda Crusius está lançando neste instante uma revolução salarial nos ganhos do funcionalismo público estadual do Poder Executivo.É uma bomba arrasa-quarteirão. A ponta do iceberg dos projetos que a governadora está mandando para a Assembleia é a concessão de salário mínimo para os professores da ordem de R$ 1.500, e de R$ 1.200 para as praças da Brigada Militar.
Notícias que me chegam do Interior dizem que uma verdadeira euforia tomou conta das professoras, que nunca tinham tido um reajuste de tal proporção em seus salários.Há professoras que serão aumentadas em 100% ou mais em seus ganhos. Milhares serão ainda aumentadas em torno de 50%, o que é algo inacreditável para uma classe que não vê reajustes substanciais em seus salários há décadas.
O mesmo ou quase o mesmo com os brigadianos. Eu não sei se os leitores estão notando a repercussão político-eleitoral dessa medida. É alguma coisa quase surreal.Ora, se a governadora assistiu sempre à magistratura, ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas reajustarem os vencimentos dos seus integrantes anualmente, sem nenhuma falta, o que aliás é justo, porque a Constituição Federal manda, impera, ordena que sejam os vencimentos de todo o funcionalismo público reajustados, no mínimo pelo índice de inflação ? ela deve ter raciocinado assim: se podem os outros poderes aumentar os seus integrantes, anualmente, sempre, sem se importarem com a repercussão orçamentária desses reajustes, então é também justo que os servidores do Poder Executivo sejam aumentados, eles que vivem à míngua há decênios.
Só que o Estado deve ter alguma coisa em torno de 250 mil funcionários, entre ativos e inativos, se mutiplicarmos isso por mais três familiares, temos aí 1 milhão de gaúchos, 250 mil mais 750 mil, beneficiados pela nova e revolucionária política salarial da governadora.Só aí temos mais de 1 milhão e meio de gaúchos potencialmente inclinados a votar na reeleição de Yeda, contando os parentes mais distantes dos funcionários.Porque, depois de pagar a Lei Britto, a governadora aumentou os vencimentos dos técnicos-científicos, dos delegados de polícia, vai aumentar os soldos da Brigada Militar e fatalmente terá de guaribar os salários do quadro geral.Nunca houve algo igual no Estado. Eu fui funcionário público e sei quanto isso influi e de que maneira no espírito dos servidores. A governadora vai virar ídolo para eles.
O que eu quero dizer é que os mais preparados analistas políticos estão desconhecendo que esses atos da governadora mudaram radicalmente o quadro sucessório no Piratini, sabem os mais antigos cronistas políticos que quem sempre comandou as eleições gaúchas foram os funcionários públicos.E, repito, sem que ninguém perceba, a governadora Yeda Crusius, além do mérito dos seus projetos de reajustes providenciais ao funcionalismo, está desfechando uma cartada de mestre, um golpe eleitoral magnífico como eu nem ninguém nunca tínhamos visto. Golpe de mestre!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Réu do mensalão, Dep. do PT Genoino defende fichas-sujas


O deputado José Genoino (PT-SP), réu no processo do mensalão que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), subiu à tribuna nesta quarta-feira para criticar o projeto de iniciativa popular que tenta barrar a candidatura dos que respondem a processos na Justiça, os chamados fichas-sujas .Para Genoino, a proposta é inconstitucional e autoritária.


O discurso, feito no início da tarde, com o plenário ainda esvaziado, recebeu apoio de quatro deputados, entre eles Geraldo Pudim (PR-RJ), que já foi alvo de questionamentos na Justiça, e Ernandes Amorim (PTB-RO), que admitiu responder a processos e inquéritos judiciais.Para Genoino, a Constituição brasileira deixa claro que "ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória". Ele rebate a tese de que a presunção da inocência só se aplica em casos de processos criminais e recorre a voto do ministro do STF, Celso de Mello.


Fonte: Clique aqui

Governo do PT na Bahia deixa professores de braços cruzados



Os professores da rede pública estadual ficam fora das salas de aula nesta quinta-feira, 10, no segundo dia da paralisação de 48 horas deflagrada pela categoria. O movimento visa alertar o governo sobre a não aceitação do processo de enturmação, que desde o ano passado é aplicado pela Secretaria de Educação do Estado (SEC). Por meio da enturmação, turmas com poucos alunos são unificadas e, em alguns casos, estudantes precisam complementar a carga-horária em outras unidades de ensino.


Pela manhã, pouco mais de 100 professores tomaram café-da-manhã em frente ao Palácio de Ondina. O objetivo foi chamar atenção do governador Jaques Wagner (PT) sobre o assunto. De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação na Bahia (APLB), Ruy Oliveira, a categoria pretende negociar com a SEC um meio de suspender a prática da enturmação.


Os professores chegaram ao Palácio por volta das 7h, mas policiais militares impediram que ficassem muito próximos à entrada. Na próxima quarta-feira, a categoria volta a cruzar os braços. Desta vez, a mobilização será nacional diante do impasse em negociações da campanha salarial dos docentes.
Fonte: Clique aqui

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Como tudo começou? - Entrevista exclusiva com Luiz Ruppenthal – Parte 1



Máfia do Lixo – O senhor poderia dizer aos leitores do portal Máfia do Lixo como tudo começou?

Luiz Ruppenthal - A UTRESA nasceu de uma iniciativa sindical. O setor coureiro calçadista foi o primeiro segmento industrial do Rio Grande do Sul a ter uma exigência legal para o tratamento dos efluentes líquidos gerados no seu processo produtivo.


A transformação da pele em couro por meio do processo de curtimento através da utilização de agentes de curtimento vegetais, minerais ou sintéticos estabiliza a proteína da pele evitando sua putrefação. De acordo com as primeiras determinações oficiais do Departamento do Meio Ambiente (DMA) do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, órgão que antecedeu a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (FEPAM) na responsabilidade do meio ambiente gaúcho, os curtumes deveriam implantar estações de tratamento de efluentes líquidos.




Não havia, no entanto, orientação quanto à destinação dos resíduos sólidos gerados tanto nestas estações de tratamento de efluentes (ETEs) nem dos outros materiais residuais gerados no próprio processo produtivo. No Vale do Sinos no Rio Grande do Sul havia uma vocação natural para este setor industrial (coureiro–calçadista) tanto que o município de Novo Hamburgo (RS) era conhecido como a “Capital Nacional do Calçado” e a cidade de Estância Velha era chamada de “Capital Nacional dos Curtumes”, em decorrência da concentração de indústrias destes segmentos de mercados que haviam na região. No início da década de 1980, o Sindicato das Indústrias de Curtimento de Estância Velha reunia-se semanalmente visando encontrar uma solução para a questão ambiental. Na oportunidade cogitava-se a implantação de uma estação centralizada de tratamento de efluentes a exemplo do que havia sido feito, por exemplo, na Itália, onde também existiam cidades com alta concentração de empreendimentos do setor coureiro–calçadista.


Máfia do Lixo – A iniciativa tinha apoio de alguma autoridade?

Luiz Ruppenthal - Esta iniciativa teve o apoio do prefeito de Estância Velha, Frederico Leuck, que vislumbrava a oportunidade de além de se fazer um tratamento centralizado de efluentes das indústrias, incluir também o tratamento dos efluentes domésticos ou cloacais. Na visão do prefeito Frederico Leuck, somente esta integração permitiria uma solução definitiva para a questão do comprometimento do principal arroio do município. A estação centralizada de tratamento dos efluentes industriais integrada ao tratamento dos efluentes cloacais da comunidade, porém, não prosperou e, a opção foi a implantação dos tratamentos de efluentes individualizadas, cada empresa fazendo a sua unidade.

Máfia do Lixo – Qual foi o modelo proposto naquela época?

Luiz Ruppenthal - Utilizou-se o modelo proposto na planta piloto construída, na mesma época, na Escola de Curtimento (mais tarde Centro Tecnológico do Couro do SENAI). A planta piloto apresentava as diferentes possibilidades ou alternativas tecnológicas de tratamento de efluentes de curtumes conhecidas na época. Cabe ressaltar que normas do Órgão Ambiental gaúcho à época, não havia nenhuma exigência quanto ao destino dos lodos gerados nos tratamentos de efluentes. Restava, assim, a necessidade de se resolver a questão da destinação final dos resíduos sólidos.

Máfia do Lixo – E quanto aos resíduos sólidos das industriais, onde eram destinados?

Luiz Ruppenthal - Naquela época, as indústrias do curtimento enviavam seus resíduos para áreas próprias ou de terceiros, geralmente localizadas nas encostas de morros, justamente nas nascentes dos cursos d´água. Em Estância Velha, cuja extensão territorial é bastante reduzida em termos de área em relação as demais cidades gaúchas, havia mais de 50 locais onde estes resíduos eram dispostos de forma direta no solo.

Máfia do Lixo – Não se pensou em procurar uma área adequada para onde poderiam ser destinados os resíduos sólidos industriais?

Luiz Ruppenthal – Sim, se procurou por um local mais adequado, em colaboração com o Município de Estância Velha. Conjuntamente definimos uma área no extremo sul desse município. A área apontada pela busca já servia de local de destinação de resíduos industriais, havia décadas, para diversos empreendimentos do setor de curtimento. A área escolhida, após avaliação do geólogo Pedro Schnack, primeiro responsável técnico pelas obras do empreendimento, foi adquirida pelo Sindicato das Indústrias de Curtimento que criou uma empresa denominada “ UTRESA - Usina de Tratamento de Resíduos Ltda” com o fim específico de, a partir daquele momento, dar destinação final adequada aos resíduos sólidos.

Máfia do Lixo – Quem era o proprietário da área que foi adquirida pela UTRESA?

Luiz Ruppenthal – O proprietário dessa área em Estância Velha, onde está instalada a UTRESA, era o senhor Valter Moutinho.

Máfia do Lixo – Nessa área além da destinação de resíduos industriais serviria para receber o “lixo domiciliar” de Estância Velha?

Luiz Ruppenthal – Na parte central dessa área adquirida localizou-se o terminal de resíduos domésticos ou mais conhecido como “lixão da prefeitura”. Essa fração de área foi doada pela UTRESA Ltda para o Município de Estância Velha, em permuta de uma futura melhoria no acesso ao empreendimento, bem como da instalação de uma rede de energia elétrica que serviria ao “lixão da Prefeitura” e a central de resíduos. Ao longo de quase duas décadas de coexistência na mesma área, muitos trabalhos foram efetuados de forma conjunta.

Máfia do Lixo – O senhor poderia citar um desses trabalhos?
Luiz Ruppenthal – Em 2006 efetuou-se um acordo em que, evitando a dupla tributação do ISSQN entre o município gerador do material destinado à UTRESA e o ISSQN a ser recolhido pela prestação de serviços para a Prefeitura de Estância Velha, optou-se por construir uma vala de confinamento de resíduos domésticos especial para o Município.

Máfia do Lixo – Naquela época foi feito algum estudo ambiental junto ao órgão de meio ambiente do RS?

Luiz Ruppenthal – Fizemos o EIA (Estudo de Impacto Ambiental).

Máfia do Lixo – O senhor disse que essa área adquirida em Estância Velha estava recebendo resíduos sólidos industriais de forma inadequada. O que foi feito com esse resíduo que lá estava a céu aberto, a partir da instalação da “usina de tratamento” UTRESA Ltda?

Luiz Ruppenthal – Na fase inicial da UTRESA Ltda havia engenheiro químico terceirizado, contratado. Optou-se que as células de confinamento de nº I e II serviriam, em grande parte, para a acomodação do material residual que já se encontrava acumulado na área adquirida, e lá estava havia anos. Estas células foram revestidas, no fundo, com mantas de PVC, coladas com adesivo. Não havia, na época, qualquer especificação por parte dos órgãos de fiscalização e controle, relativos ao material de revestimento destas valas, tanto é que, nas valas escavadas pela Prefeitura de Estância Velha, dentro da mesma área, sequer havia revestimento do solo. A prefeitura simplesmente escavava buracos no chão e lá era disposto o lixo coletado na cidade, inclusive materiais residuais de pequenos empreendimentos industriais do setor calçadista, contendo retalhos de couro além do material normal como lâmpadas fluorescentes queimadas, pilhas, baterias, tintas e assim por diante. A UTRESA, sendo a pioneira no setor da destinação final de resíduos no RS, e uma das primeiras do país, ao longo dos anos passou a incorporar parâmetros e critérios técnicos à medida em que estes foram sendo emitidos pelo órgão estadual de controle ambiental do Rio Grande do Sul, este sendo considerado pelos organismos federais, como os mais severos do País.

Máfia do Lixo – Como era composta a sociedade da UTRESA Ltda?

Luiz Ruppenthal – A UTRESA Ltda era composta por aproximadamente 10 empresas sócias. Posteriormente, o ingresso de novas empresas determinou-se que a formatação jurídica mais recomendável passaria a ser a de Sociedade Anônima. Estava criada a UTRESA S/A.
Máfia do Lixo – Quem eram os gerentes da UTRESA Ltda?

Luiz Ruppenthal – Todos os que por lá passaram tinha vinculaçào com as industriais sócias no empreendimento. Lembro de Valter Valter Graebim (atuava junto a Finilix do grupo Paquetá), Cesar Benemann (da Bufulo e Sinuelo), Sergio Dornelles (da Rimus) e Jorge Steiner (da Benderschuck).

Máfia do Lixo – E a composição da UTRESA S/A?

Luiz Ruppenthal – Na década de 90, havia cerca de 48 empresas sócias, parte das quais sequer conseguiu integralizar a respectiva quota de capital que havia subscrito. Nesta década, principalmente em consequência da concorrência internacional fortíssima originada pelos produtos chineses, o setor industrial do setor coureiro-calçadista entrou em declínio acelerado. Hoje se comenta que das 48 empresas sócias da UTRESA S/A pelo menos 50% faliram.
Máfia do Lixo – Quem eram os diretores operacionais da UTRESA S/A?

Luiz Ruppenthal – Inicialmente se contou com a Cristina Botti. Depois eu assumi como diretor operacional da UTRESA S/A.

Máfia do Lixo – A UTRESA S/A somente recebia resíduos sólidos das industriais que eram sócias no empreendimento ou também para lá eram destinados os resíduos de outras empresas gaúchas?

Luiz Ruppenthal – Em decorrência da drástica diminuição de resíduos gerados no setor coureiro-calçadista, a UTRESA S/A para não desativar sua estrutura já montada, optou por aceitar o recebimento de materiais residuais gerados por outros setores industriais entre eles indústrias de papel reciclado, do setor metal mecânico, entre outras. Com a entrada dos novos materiais, aumentou-se também a possibilidade do reprocessamento de materiais residuais. Assim, além de incentivar a segregação dos resíduos nas fontes geradoras, dentro a própria UTRESA S/A foram implantadas novas unidades de reciclagem que abrangiam deste o reprocessamento de polímeros plásticos como os materiais celulósicos através de unidade de produção de papelão e fibras recicladas. Adotou-se também, após a década de 90, a política de índice de reciclabilidade, onde os resíduos recebidos pela UTRESA S/A que apresentavam um bom índice de reaproveitamento eram proporcionalmente beneficiados nos custos do seu recebimento. Assim, se um determinado material residual recebido na UTRESA S/A podia ser 100% reaproveitado ou reprocessado, não pagava nenhuma taxa ou não tinha qualquer custo para ser destinado no empreendimento.

Máfia do Lixo – A UTRESA S/A trabalhava com sistemistas?

Luiz Ruppenthal – Em função do elevado número de pessoas envolvidas nos processos de reciclagem e reprocessamento dos materiais residuais recebidos optou-se uma uma configuração operacional denominada de sistemistas integrados. Cada núcleo de reciclagem transformou-se num sistemista independente, com autonomia administrativa e financeira. Com esta nova configuração operacional, os índices de reaproveitamento dos materiais residuais recebidos na UTRESA S/A superaram a marca dos 50% do total.

Máfia do Lixo – Quem eram os sistemistas que atuavam na UTRESA S/A?
Luiz Ruppenthal – Recordo nesse momento de Lindomar da Rosa (Segregação e reciclagem de resíduos coureiro-calçadista), Lindoberto da Rosa (Segregação e reciclagem de resíduos de outros setores), Eduardo da Rosa (Geosintéticos), Neri Debortolli (Terraplanagem), Pedro de Lima (Operação das células 6 e 7), Rauf Thieme (Micronização), Evaldo Meneghell (Cimento), Rosane kuhn (Contabilidade), Brazway (Comercialização de sobrantes), Enio Reis (Faturamento e venda de floculante) e João Dario (Obras) e do setor Jurídico.

Máfia do Lixo – E o que levou a desistir do modelo de sociedade anônima e assumir como uma OSCIP?

Luiz Ruppenthal – Com mais de 170 pessoas envolvidas nas operações de coleta, segregação e reciclagem e sendo a maioria dos produtos reciclados vendidos diretamente pelos sistemistas, quando e para quem quisessem, pelo valor que julgassem mais adequado, optou-se em transformar o núcleo operacional da UTRESA S/A numa Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) até porque naquele momento, a própria UTRESA S/A, sucessora da UTRESA Ltda jamais havia remunerado por qualquer meio seus dirigentes. Esta política de não remuneração dos dirigentes foi mantida na nova formatação jurídica de OSCIP. A OSCIP permitiu também que a UTRESA passasse a receber doações federais através da renúncia fiscal do IRPJ. Todas estas doações foram devidamente contabilizadas e as respectivas prestações de conta foram feitas aos órgãos competentes. Em nenhum momento, o Ministério da Justiça, através da Secretaria Nacional de Justiça, órgão ao qual cabe o controle das entidades do terceiro setor, apontou qualquer tipo de irregularidade na gestão da OSCIP.

Máfia do Lixo – E a política de preços se manteve igual na UTRESA OSCIP?

Luiz Ruppenthal - A UTRESA já na formatação de OSCIP manteve a política de preços dos seus serviços baseada em apenas cobrar o valor suficiente para fazer frente aos seus custos e investimentos necessários à otimização do processo. Assim, o superávit operacional da entidade foi integralmente aplicado na aquisição de áreas de preservação ambiental, equipamentos e máquinas para os novos processos de reciclagem, inclusive para o processo pioneiro, da “ mineralização à frio”. Entre áreas urbanas e rurais, foram adquiridos e pagos, mais de 10.000 hectares nos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Mesmo operando como uma entidade sem fins lucrativos, a UTRESA OSCIP recebia forte pressão de empresas congêneres. Estes concorrentes do setor privado argumentavam que, para o bem do setor, seria necessário um nivelamento nos preços praticados. Como secretário executivo da entidade, os proprietários de empresas concorrentes não acreditavam que a UTRESA pudesse se manter numa política de preços unificados e interpretavam esta dificuldade como tentativa de manter a OSCIP como uma Central de Resíduos acima da concorrência privada. Prédios e células de confinamento que foram construídas, tanto no período em que era enquadrada do ponto de vista fiscal como LTDA, de S/A e OSCIP foram contratados de terceiros, observando-se o critério do menor preço bem como de localização da sede do prestador de serviços, dando-se preferência para as empresas localizadas no próprio Vale dos Sinos.

Leia a PARTE 2 na próxima
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17 de Agosto de 2006, este dia não acabou



Um depoimento chave em Estância Velha

desvenda quadrilha da prefeitura petista


Videversus apresentou na edição desta quinta-feira um apanhado do testemunho dado por Vera Lucia Vanzan, na delegacia de Polícia de Estância Velha, relatando todas as circunstâncias da preparação do atentado promovido no dia 17 de agosto de 2006 contra o jornalista Mauri Martinelli. A reunião dos mandantes e do pistoleiro contratado, Alexandro Ribeiro, foi realizada na sua casa, e testemunhada por sua filha de apenas 12 anos na época. Na reunião preparativo do atentado, também foi discutido o assassinato do vereador Duduzinho (PMDB), pelo pistoleiro Alexandro Ribeiro. E uma terceira pessoa deveria morrer: o investigador Omar Santos de Oliveira. Este “morreria” na conta particular do pistoleiro, porque teria se tornado amante da amante do pistoleiro, chamada Márcia Adriane Jardim Batista.


A testemunha Vera Lucia Vanzan informou à polícia civil que os mandantes dos assassinatos encomendados, que se reuniram na sua casa, em Estância Velha, são Jaime Schneider, Jauri de Matos Fernandes e Luis Carlos Soares. Jaime Schneider é dono do jornal local “O Suplemento”, foi chefe de gabinete do prefeito Elivir Desiam (vulgo “Toco”) e depois secretário de Planejamento da prefeitura de Estância Velha; Jauri de Matos Fernandes foi seu “laranja” na propriedade do jornal enquanto Jaime Schneider esteve empregado na prefeitura, para que o jornal “O Suplemento” permanecesse recebendo generosas verbas publicitárias do erário municipal; e Luis Carlos Soares é o vereador conhecido como “Viramato”, na época da reunião para preparativo dos assassinatos encomendados por eles era presidente do PT em Estância Velha.


O depoimento da testemunha chave em Estância Velha (2)Este depoimento detalhado foi dado por Vera Lucia Vanzan para a Polícia Civil, na Delegacia de Estância Velha, na época dos fatos. Mas, foi rasgado por uma escrivã da referida delegacia. Mais tarde, ela gravou um DVD contando todos os fatos. Este DVD foi entregue ao chefe de Polícia do Rio Grande do Sul, em reunião no Palácio de Polícia, por Jair Krischke, conselheiro do Movimento de Justiça e Direitos Humanos. Só a partir desta iniciativa é que o delegado Luis Fernando, agora já removido da cidade (é delegado em Novo Hamburgo, mas ainda respondendo pela delegacia de Estância Velha), quase dois anos depois de ocorridos os fatos, foi tomar o depoimento formal de Vera Lucia Vanzan, a qual confirmou tudo o que consta do DVD e ainda acrescentou muitos outros detalhes e informações novas.


A partir deste depoimento, o delegado enviou o relatório para a juíza Célia Cristina Perotto Lobanowsky, contando todos os fatos recentes, que mudam completamente o curso do processo de tentativa de assassinato de Mauri Martinelli, que é o de nº 095/2.07.0000629-5. O relatório foi enviado para a juíza Célia Cristina no dia 30 de junho de 2008. Como o processo estava agravado, só voltou do Tribunal de Justiça para a Comarca de Ivoti no último dia 29 de agosto de 2008.


O depoimento da testemunha chave em Estância Velha (3)No DVD entregue ao chefe de Polícia, a testemunha Vera Lucia Canzan revela que teve um encontro casual com o prefeito de Estância Velha, Elivir Desiam (vulgo “Toco”), e que este começou a ser explicar sobre a tentativa de assassinato de Mauri Martinelli. Diante da reação irada da testemunha, o prefeito “Toco” a convidou para subir em seu gabinete na prefeitura. No local, conforme a testemunha, ele se debulhou em choro convulsivo e disse que não tinha nada a ver com a tentativa de assassinato de Martinelli, que isso “é coisa do Luis Carlos e do Schneider” (Luis Carlos Soares, conhecido como vereador “Viramato”, presidente do PT na época do atentado a Martinelli, e o outro é Jaime Schneider, o “Rasputin” de Estância Velha).


Ou seja, a testemunha comprova que o prefeito “Toco” (Elivir Desiam) era e é plenamente conhecedor da conspiração de seus comparsas de partido (o PT) e de seu braço direito para eliminar adversários políticos. O depoimento da testemunha chave em Estância Velha (4)Este caso é complicado ainda pelas atuações do juiz e do promotor de Estância Velha. O juiz é Nilton Luiz Elsenbruch Filomena, e o promotor é Paulo Eduardo de Almeida Vieira. Para começar, o juiz Nilton Luiz Elsenbruch Filomena tem sua mulher empregada como CC no gabinete do prefeito Elivir Desiam (o “Toco”).


Os dois também são “irmãos” da mesma loja maçônica de Estância Velha. Por várias razões, o juiz Nilton Luiz Elsenbruch Filomena não atua nos casos que envolvam o prefeito e Jaime Schneider. Mas, isto não o impediu de receber o relatório absolutamente incompetente elaborado pelo delegado Luiz Fernando Nunes da Silva, de enviá-lo imediatamente para o promotor Paulo Eduardo de Almeida Vieira, o qual absolutamente não se sentiu impedido para apresentar denúncia apenas do pistoleiro Alexandro Ribeiro, o que ocorreu no dia 27 de abril de 2007. Durante as investigações, a policia havia pedido a quebra do sigilo telefônico apenas do “laranja” Jauri de Matos Oliveira.


Até os paralelepípedos das ruas de Estância Velha sabiam do envolvimento de Jaime Schneider e Jauri de Matos Oliveira, mas isto não passou pela cabeça do promotor Paulo Eduardo de Almeida Vieira. O promotor e Jaime Schneider são como “irmãos”. Eles almoçam juntos quase todos os dias em Estância Velha. E, já que o promotor mora fora da Comarca, o que é uma irregularidade, depois do almoço, saciado, ele ia tirar a sesta na casa de Jaime Schneider. A intimidade é tanta que, obviamente, o promotor Paulo Eduardo de Almeida Vieira se declarou impedido de atuar em vários processos que envolviam seu “fraternal amigo”.


A intimidade dos dois é tanta que o promotor fez o discurso de homenagem a Jaime Schneider, quando ele foi “agraciado” com o título de “Cidadão Estanciense”. O depoimento da testemunha chave em Estância Velha (5)Mas, neste caso, no processo da tentativa de assassinato de Mauri Martinelli, ele não se achou impedido. Não achou que seu “fraternal amigo” Jaime Schneider, tivesse qualquer envolvimento. Ao apresentar a denúncia do pistoleiro “Seco” (Alexandro Ribeiro), e ao juiz Nilton Luiz Elsenbruch Filomena, marcar a primeira audiência do processo, o jornalista Vitor Vieira reagiu, publicando uma extensa coluna mostrando todas as razões pelas quais os dois estavam impedidos de atuar no caso. No mesmo dia os dois se deram impedidos de atuar no processo. Foi por essa razão que o processo seguiu para a juíza substituta, Angela Dumerque Paps, de Dois Irmãos. E agora, com a criação da Comarca de Ivoti (que se torna a substituta de Estância Velha), passou para as mãos da juíza Célia Cristina Perotto Lobanowsky. Está nas dela deslindar esse caso que é a “Santo André do Rio Grande do Sul”. Videversus tem conhecimento da existência de pelo menos duas outras gravações que demonstram o quanto há de corrupção na administração municipal de Estância Velha. Nas duas gravações, o prefeito Elivir Desiam (o “Toco”) chora copiosamente quando colocado frente à frente com os desmandos de sua administração.


O depoimento da testemunha chave em Estância Velha (6)O vereador Duduzinho (João Valdir de Godoy), que escapou de duas tocais montadas pela quadrilha que pretendia assassiná-lo por meio do mesmo pistoleiro “Seco” (Alexandro Ribeiro), apresentou uma denúncia detalhada ao Ministério Público junto ao Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul no dia 1º de outubro de 2007, que foi recebido pelo então procurador-geral Cezar Miola, hoje conselheiro titular. Na denúncia, o vereador Duduzinho pedia a realização de uma auditoria extraordinária na Prefeitura de Estância Velha. O pedido formulado pelo Ministério Público Especial junto ao Tribunal de Contas foi negado pelo Plenário da Corte, que preferiu enviar os fatos para que fossem “apurados” na inspeção ordinária promovida pela Auditoria Externa da Corte. Ou seja, os conselheiros jogaram o assunto para as calendas.


O depoimento da testemunha chave em Estância Velha (7)Agora leia a denúncia que foi apresentada ao Ministério Público Especial junto ao Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul no dia 5 de setembro de 2007: “Estância Velha, 5 de setembro de 2007. Senhor Procurador: João Valdir de Godoy, portador da Carteira de Identidade (RG) sob nº 50449........, e CPF nº 53312.........., morador à Avenida ......., nº1...., bairro ........., na cidade de Estância Velha, onde é vereador, vem por meio desta expor e requer o que segue: 1 – em 18 de janeiro de 2002, o prefeito de Estância, Elivir Desiam, em seu primeiro mandato, fez publicar o Aviso nº 004/2002, Tomada de Preços nº 001/2002, Edital nº 011/2002, tendo por objeto a contratação de empresa para execução de serviços de capina mecanizada, pintura de meios-fios e caixas de inspeção em ruas pavimentadas e roçada em ruas não pavimentadas do Município de Estância Velha, em regime de empreitada integral.


O preço orçado foi de R$ 6.700,00 (seis mil e setecentos reais) mensais. A área: toda a abrangência do Município – cerca de 200 quilômetros de vias; 2 – no dia 8 de fevereiro de 2002, a empresa Capina Urbanizadora Ltda, por meio de seu sócio-gerente, Gerson Luiz Bitelo, apresentou proposta de preços com os seguintes valores: por quilômetro, para execução de serviços de capina mecanizada, roçadas laterais, com complementação manual sempre que necessário, com recolhimento de materiais resultantes, considerando as ruas em toda a sua extensão e largura, o valor de R$ 895,00; e outros preços acessórios para execução de pintura de meio-fio, com as cores branco e verde intercaladas, bem como pintura de caixas de inspeção; 3 – na licitação em curso na capital do Estado, a prefeitura de Porto Alegre obteve um preço de R$ 332,10 por quilômetro capinado; na concorrência aberta em Canoas, o Ministério Público Especial Junto ao Tribunal de Contas considerou um acinte que a prefeitura dessa cidade tenha estabelecido um preço de cerca de R$ 300,00 para a coleta de resíduos e sua deposição final, tendo em vista as dimensões da cidade e a sua população, quando comparadas com Porto Alegre (o preço da coleta do lixo em Canoas ficaria mais de três vezes superior ao de Porto Alegre);


O depoimento da testemunha chave em Estância Velha (8)pois Estância Velha, para acinte dos acintes, desde 2002 paga a quantia de R$ 895,00 por quilômetro capinado para a empresa Capina Urbanizadora Ltda; certamente a grama que cresce nas calçadas de Estância Velha deve nascer banhada em ouro; 4 – é evidente que aí reside um crime de lesa cidadania, que exigiria a imediata prisão preventiva do prefeito para evitar que os cidadãos de Estância Velha continuem sendo objeto de um assalto contínuo que já se estende desde 2002; 5 – mais do que isso, em 3 de novembro de 2005, conforme cópia em anexo, assinada pelo Procurador de Justiça Gilmar Maronese, um dos denunciantes, Luiz Batista do Amaral, sócio à época de duas empresas que prestavam serviços à Prefeitura de Estância Velha, admitiu com todas as letras que havia sido aliciado pelo prefeito Elivir Desiam para que desistisse da licitação da capina, em favor da empresa Capina Urbanizadora Ltda, recebendo como prêmio a promessa do prefeito de que obteria participação nos lucros da referida Capina Urbanizadora; tendo-se em conta o preço obtido pela prefeitura de Porto Alegre na licitação ainda em curso, para a capina das ruas da capital gaúcha, de R$ 330,10 e comparando com o preço obtido pela prefeitura de Estância Velha em fevereiro de 2002, de R$ 895,00, temos um valor a mais pago pela administração do prefeito Elivir Desiam, no tempo decorrido de fevereiro de 2002 até agora, de cerca de R$ 43.906,00 por quilômetro capinado na cidade durante esse período; como o objeto da licitação previa até um limite de 200 quilômetros de vias urbanas, o desvio de recursos públicos pode ter alcançado o valor muito expressivo, e isso sem considerar eventuais correções do contrato realizadas durante o período da sua vigência e ainda eventuais aditamentos;


O depoimento da testemunha chave em Estância Velha (9)6 – a presidente da Comissão Permanente de Licitações à época, Miriam Gladis Maciel Monteiro, ex-secretária municipal de Planejamento, atualmente assessora especial do prefeito Elivir Desiam, é pessoa que precisa ter também investigados todos os seus atos na administração municipal, já que o gerente da empresa Capina Urbanizadora Ltda, senhor Vilmar, é o marido da mesma; 7 – no período em que atuou como secretária do Planejamento era ela a autoridade pagadora das faturas apresentadas à Prefeitura; 8 – esta empresa Capina Urbanizadora sofre 46 ações trabalhistas por não registrar seus funcionários, e isto tem como resultado a penalização da prefeitura, como co-responsável, com a Justiça atribuindo-lhe os vínculos trabalhistas e correspondentes custos, o que caracteriza “crime de “ir” responsabilidade; 9 – bem recentemente, no dia 17 de julho, os vereadores Ovídio Cansi e João Valdir Godoy protocolaram no Ministério Público, em Estância Velha, uma denúncia contra o prefeito municipal, Elivir Desiam, pelo seu papel de permanente e constante obstrução das atribuições constitucionais de fiscalização dos atos públicos de parte dos denunciantes; o prefeito se recusa a fornecer documentação solicitada que permitiria aos vereadores o embasamento para suas denúncias sobre os descalabros da administração municipal; os denunciantes não têm nenhuma notícia, até o momento, de qualquer iniciativa tomada pelo Senhor Promotor, Paulo Eduardo de Almeida Vieira, o qual é notório “amigo fraternal” do prefeito Elivir Desiam e de seu ex-secretário municipal de Planejamento, Jaime Schneider, suposto dono do jornal “O Suplemento”; esta “amizade” é de tal forma explícita que o promotor, por reiteradas vezes, manifestou-se por ofício em processos nos quais estão envolvidos o prefeito e seu ex-secretário Jaime Schneider, declarando-se impedido de atuar nos referidos processos; o promotor almoça várias vezes por semana com o senhor Jaime Schneider e, algumas vezes, vai tirar a sesta na casa do mesmo; o promotor, no dia 04 de setembro do corrente ano, participou na Câmara Municipal de solenidade de entrega do título de Cidadão Estanciense ao senhor Jaime Schneider, tendo se manifestado da tribuna, declarando sua condição de “fraternal amizade” com o homenageado;



O depoimento da testemunha chave em Estância Velha (10)10 – o promotor Paulo Eduardo Almeida Vieira tem desempenhado um papel de proteção dos desmandos da atual administração municipal; 11 – em vista desse relacionamento de “fraternal amizade”, as denúncias contra a administração municipal não têm seguimento; 12 – durante toda a atual administração (dois governos do prefeito Elivir Desiam) o senhor Jaime Schneider recebeu farta publicidade da Prefeitura Municipal de Estância Velha e da Câmara Municipal, para o jornal do qual é proprietário, embora durante boa parte desse tempo tenha mascarado sua propriedade por meio de “laranjas”; entretanto, ele próprio admitiu, por escrito, no próprio jornal, que era o proprietário de fato do jornal “O Suplumento”, conforme documento em anexo; 13 - enquanto secretário municipal de Planejamento, Jaime Schneider recebia publicidade semanal da Prefeitura e também da Câmara Municipal, configurando ilicitude, de vez que recebia duas vezes pela mesma fonte; mas, mais do que isso, configura que usava a função pública para desviar recursos para veículo de comunicação (jornal “O Suplemento”) de sua propriedade; circula a informação na cidade de que ele é dono também do jornal “Estância Velha”, mantido igualmente por “laranja”, e prova nesse sentido é de que é impresso no mesmo local, tem por conteúdo as mesmas matérias que circulam no “O Suplemento”; se o Ministério Público promover iniciativa judicial solicitando autorização para investigar os computadores desses jornais, e mais o de Jaime Schneider, encontrará, com muita probabilidade, as comprovações do que é aqui exposto; 14 – enquanto secretário municipal de Planejamento, o senhor Jaime Schneider estava na folha da empresa Utresa, recebendo o “mensalão” de cinco mil reais;


O depoimento da testemunha chave em Estância Velha (11)15 – a Utresa, como é fato notório, promoveu o maior desastre ambiental da história do Rio Grande do Sul nos últimos tempos; dentro de sua propriedade, por meio de convênio, a Prefeitura de Estância Velha depositava o seu lixo, até o referido lixão ser interditado pela Fepam; 16 – consta que a Prefeitura de Estância Velha tinha acordo com a Utresa, pelo qual abatia os débitos da empresa por usar a sua área para depositar o lixo recolhido na cidade; 17 – foi impossível ao firmatário, vereador na cidade, comprovar este fato, de vez que o Prefeito se nega a fornecer informações, contrariando a lei de forma ostensiva; 18 – é de se verificar, dada a impossibilidade de o autor da presente denúncia realizar este trabalho, apesar de sua função de vereador, as atividades da empresa que presta serviços de informática para a Prefeitura de Estância Velha; a mesma pertence a Alice Cristina Bitello, a qual tem relação de parentesco direta com Gerson Bitello, sócio da empresa Capina Urbanizadora Ltda, referida no início; 19 – esta empresa Capina Urbanizadora Ltda ganha quase todas as licitações na cidade, não apenas na área de limpeza pública; 20 – a Capina Urbanizadora Ltda ganhou a licitação altamente suspeita para reforma da praça central, localizada ao lado do prédio da Prefeitura, com custo próximo a um milhão de reais; a licitação teve percalços, com o preço tendo sido artificialmente reduzido face ao burburinho que havia causado na cidade, passando de quase 900 mil reais para 675 mil; evidentemente, no curso da obra, não só ela recuperou o preço original, como suspeita-se que o mesmo tenha sido ultrapassado;


O depoimento da testemunha chave em Estância Velha (12)21 – a administração municipal atual, já no segundo governo, especializou-se na realização de festas; a atividade mais comum e retumbante da administração é a promoção de festas; este autor apresentou pedido de informação ao Prefeito, que foi negado; em face disso, requer que o Ministério Público Especial junto ao Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul determine a realização de auditoria especial e extraordinária sobre todos os eventos realizados nos anos de 2007, 2006, 2005, 2004 e 2003, para verificação dos custos destes eventos, qual empresa foi encarregada da realização dos mesmos, quais os custos de divulgação destes eventos, e todos os demais itens de interesse de uma investigação pública. O Autor, representante dos interesses da comunidade de Estância Velha, eleito para o fim de fiscalizar a administração pública, conta com os prontos préstimos deste órgão”.Agora releia a matéria que Videversus publicou no ano passado, quando o juiz Nilton Luiz Elsenbruch Filomena abriu o processo contra o pistoleiro “Seco”.


JUIZ E PROMOTOR AMIGOS DO SUSPEITO DE MANDO ATUAM NO PROCESSOMauri Martinelli, efetivamente, precisa ter um assistente de acusação no processo em que está indiciado como réu apenas o pistoleiro que tentou matá-lo, o presidiário Alexandre Ribeiro, que foi preso junto com a arma que usou para a tentativa de assassinato, uma pistola Glock austríaca calibre 38. No último dia 18, Mauri Martinelli recebeu na casa onde está morando, com seus pais, uma ligação telefônica da Oficial de Justiça Tereza Inês Flores de Godoi. Ela pedia para ele comparecer ao Fórum de Estância Velha para receber uma intimação para audiência. Mais ainda, por telefone, ela leu uma lista de nomes, de pessoas que são testemunhas de Mauri Martinelli, dizendo que ele deveria avisá-las para que elas fosse ao Fórum buscar suas intimações. Na verdade, trata-se de pessoas que foram arroladas no inquérito policial. Isso já mostra o tom da condução do processo no qual é acusado o autor da tentativa de assassinato do jornalista Mauri Martinelli.


Começa por uma oficial de Justiça deixando de fazer o que é seu ofício, bater sola de sapato na rua para fazer as intimações. Na tarde do último dia 19 (terça-feira), Mauri Martinelli foi até o Fórum de Estância Velha acompanhado por seu pai, Ivo Martinelli, e pela irmão, Elaine Marlei Martinelli. Só então ficou sabendo que a audiência deverá ser com o autor do atentado contra ele, realizado no dia 17 de agosto de 2006. Nesse dia, Martinelli foi atingido por cinco balas que perfuraram o seu corpo, e mais duas que pegaram de raspão, sendo que as duas primeiras foram disparadas pelas costas. Conforme a perícia realizada, de uma distância de cerca de 1m50cm. JUIZ QUE DEVERIA SE DECLARAR SUSPEITO DECRETA SIGILO JUDICIAL NO PROCESSO


Na quarta-feira da semana passada (20 de junho de 2007), o jornalista Mauri Martinelli pediu ao advogado Roberto Rach que fosse ao Fórum de Estância Velha ver o processo. Mas, o advogado teve o acesso ao processo negado, sob a alegação de que o mesmo corre em segredo de Justiça e porque não tinha procuração de Martinelli. Em primeiro lugar: qual é a razão para o juiz de direito local ter decretado sigilo de Justiça neste processo? Aparentemente, não há qualquer razão. Entretanto, logo se verá que há muitas razões, e todas muito ruins. O processo é o de número 095/2.07.0000629-5. Diante dessa situação, na quinta-feira da semana passada (dia 21 de junho de 2007), o jornalista Mauri Martinelli foi pessoalmente até o Fórum de Estância Velha e pediu para ver o processo.


A moça que o atendeu no balcão perguntou: “O Senhor quem é?” Ele respondeu: “Eu sou a vítima”. Assim ela lhe passou os volumes do processo e ele começou a ler. Foi lendo até o momento em que começaria a leitura da degravação da conversação obtida mediante quebra de sigilo telefônico do pistoleiro que praticou o atentado, o presidiário Alexandre Ribeiro. Nesse momento apareceu o chefe do cartório que lhe retirou bruscamente os autos do processo, dizendo que ele não podia estar lendo.


Esses são apenas pequenos problemas, que já começam a denotar os grandes problemas envolvendo este processo. Para começar: o processo não poderia estar sendo conduzido pelo juiz de Direito da Comarca de Estância Velha, Nilton Luis Elsenbruch Filomena, o mesmo juiz que conduz os processos do Caso Utresa. Logo se verá por qual razão ele deveria estar impedido de atuar neste processo. Entretanto, o juiz Nilton Luiz Elsenbruch Filomena recebeu o inquérito, autuou o processo e o remeteu ao promotor Paulo Eduardo de Almeida Vieira, que também atua no Caso Utresa. Este promotor também não deveria e não poderia ter atuado e estar atuando no processo, ainda quais quando caberá a ele a condução da acusação contra o pistoleiro Alexandre Ribeiro.


PROMOTOR QUE DEVERIA SE DECLARAR SUSPEITO ATUA NO PROCESSOO promotor Paulo Eduardo de Almeida Vieira deveria ter se declarado “suspeito” para atuar nesse processo, e por uma montanha de razões. Para começar, tanto o juiz de Direito quanto o promotor são denunciados pelo jornalista Mauri Martinelli e uma série de pessoas da comunidade. A denúncia, composta por um dossiê com mais de 500 páginas, recheados de fatos documentados, foi entregue ao procurador Gilmar Maroneze, contra recibo, no ano passado, mas absolutamente nada parece ter acontecido no Mistério Público a esse respeito até agora.


Ou seja, juiz de Direito e promotor são acusados pelo jornalista Mauri Martinelli, e ambos agora atuam em um processo no qual ele é apontado como vítima de uma violentíssima tentativa de assassinato.PISTOLEIRO CONTRATADO PARA MATAR MARTINELLI MORAVA EM CASA ALUGADA PELO LARANJA DE SCHNEIDERNa noite em que o jornalista Mauri Martinelli foi vítima da tentativa de assassinato, no dia 17 de agosto do ano passado, após sair de um jantar-comício de campanha eleitoral do PSDB, realizado no CTG de Estância Velha, no qual esteve presente o deputado federal Julio Redecker (PSDB), foi registrada a Ocorrência Policial de nº 3005/06. Daí resultado o Inquérito Policial nº 1611/06. Esse inquérito foi conduzido de maneira absolutamente incompleta e deficiente.


Para começar, o delegado abriu o inquérito querendo impor a versão de que a tentativa de assassinato teria motivação passional. Ocorre que, no momento em que começou a atirar pelas costas do jornalista Mauri Martinelli, o pistoleiro Alexandre Ribeiro (presidiário foragido, condenado a 17 anos de cadeia), disse: “Agora tu vais ver quem manda na cidade”. Isso configurou que o crime tinha inspiração política, e tinha mandante da área política da cidade. A suspeita que chegou a ser aventada no inquérito era de que o mandante seria o ex-secretário de Planejamento da prefeitura de Estância Velha, Jaime Schneider, verdadeiro dono do jornal O Suplemento, que ele manteve nos últimos anos sob comando de “laranjas”.INQUÉRITO INCOMPLETO FOI ENVIADO PARA A JUSTIÇAO inquérito foi enviado à Justiça após meses de investigações completamente incompetentes.


O delegado só prendeu o pistoleiro porque uma testemunha foi à Delegacia de Polícia dizer quem era o autor da tentativa de assassinato. O delegado foi até a casa do pistoleiro e encontrou lá a pistola austríaca Glock com a qual tinha sido praticada a tentativa de assassinato. Essa casa foi alugada para o pistoleiro pelo “laranja” de Jaime Schneider na propriedade do jornal O Suplemento. O nome do “laranja” é Jauri de Mattos Fernandes. Foi ele que serviu de fiador para o aluguel da casa para o pistoleiro Alexandre Ribeiro.


Ao receber o processo nº 095/2.07.0000629-5 do juiz de Direito Nilton Luis Elsenbruch Filomena, o promotor Paulo Eduardo de Almeida Vieira apresentou a denúncia do réu mais lacônica possível, com base no Artigo 121, parágrafo segundo, inciso IV e artigo 14, inciso II, do Código Penal: “Tentar matar por motivo fútil sem chance de defesa, que o fato não foi consumado por motivos alheios à vontade do agente”.JUIZ E PROMOTOR SÃO AMIGOS “OFICIAIS” DO SUSPEITO DE MANDO DO ASSASSINATOO promotor se deu por absolutamente satisfeito, não achou necessidade de pedir nenhuma nova investigação à polícia, ou mais algumas quebras de sigilos telefônicos e outros. Por exemplo: o delegado de polícia pediu a quebra do sigilo telefônico do presidiário Alexandre Ribeiro.


E, em uma dessas conversas entre o presidiário Alexandre Ribeiro e seu fiado, o “laranja” de Jaime Schneider no jornal O Suplemento, consta que teriam surgido revelações muito suspeitas quanto ao papel de Jaime Schneider? Quem autorizou a(s) escuta(s) pedida(s) pelo delegado de polícia local, Luiz Fernando Nunes da Silva? Foi o juiz Nilton Luis Elsenbruch Filomena?


O delegado pediu a quebra do sigilo telefônico de Jaime Schneider? Se pediu, foi concedido ou negado? Por que estas questões são importantes? Ora, pela razão bastante singela de que tanto o juiz Nilton Luis Elsenbruch Filomena quanto o promotor Paulo Eduardo de Almeida Vieira declaram publicamente que são amigos de Jaime Schneider. Não são amigos quaisquer de Jaime Schneider. São amigos especiais, a tal ponto que, no dia 19 de agosto de 2005, o juiz de direito titular da comarca de Estância Velha, Nilton Luis Elsenbruch Filomena, assinou um documento, protocolou e o autuou em processo movido contra o jornalista Mauri Martinelli, dizendo que se dava por suspeito e que não poderia atuar no mesmo por causa de sua amizade com Jaime Schneider, a outra parte no processo.


A declaração do juiz Nilton Luis Elsenbruch Filomena dizia: “A partir do mês de julho do corrente ano estreitei laços de fraternidade com o Sr. Jaime Dirceu Antonio Schneider, razão pela qual, e por motivos de foro íntimo, deixo de autuar neste ou em qualquer outro processo em que participe. Remeter os autos à Juíza de Dois Irmãos, subsituta de tabela. Intime-se. Estância Velha, 19 de agosto de 2005”. Também no dia mesmo dia 19 de agosto de 2005 o juiz de Direito da Comarca de Estância Velha assinou e colocou no mesmo processo uma declaração de amizade em relação ao prefeito da cidade, Elivir Desiam (vulgo “Toco”), um empresário falido do ramo de calçados, petista, que completa segundo mandato na prefeitura, enquanto paga por condenação judicial as contribuições previdenciárias que sonegou dos operários que deixou desempregados.


Diz a declaração do juiz de Direito Nilton Luis Elsenbruch Filomena: “A partir do mês de julho do corrente ano estreitei laços de fraternidade com o Sr. Elivir Desiam, razão pela qual, e por motivos de foro íntimo, deixo de atuar neste ou em qualquer outro processo em que participe. Tal não envolve os feitos do Município, considerando que a amizade é com o cidadão, a pessoa, e não com o cargo. Remeter os autos à Juíza de Dois Irmãos, substituta de tabela. Intimem-se. Estância Velha, 19 de agosto de 2005”. Todos esses processos eram por motivo meramente político. Tanto o prefeito Elivir Desiam (vulgo “Toco”) quanto Jaime Schneider, seu secretário de Planejamento, procuravam intimidar o jornalista Mauri Martinelli para que ele parasse com suas denúncias contra a corrupção da prefeitura petista de Estância Velha, veiculadas em sua coluna semanal no jornal O Minuano.


AMIGO DO JUIZ E DO PROMOTOR FOI OUVIDO NO INQUÉRITO POLICIALOra, mas se o juiz de direito e o promotor eram tão amigos de Jaime Schneider, como podem agora atuar em um processo no qual o inquérito policial chegou a ouvir Jaime Schneider, como possível mandante do assassinato por meio do pistoleiro Alexandre Ribeiro? Mais do que isso, o delegado de polícia colocou dentro do inquérito grande parte das folhas do dossiê de denúncias que o jornalista Mauri Martinelli protocolou no Mistério Público Estadual, junto ao procurador Gilmar Maroneze. Portanto, os dois são ali diretamente envolvidos pelo jornalista, e mesmo assim eles acharam que poderiam atuar no processo em que é réu o autor da tentativa de assassinato do jornalista Mauri Martinelli? Embora os autos do inquérito estejam ricos em informações que indicam claramente a existência de mandantes, e quem são eles, ninguém mais foi indiciado além do pistoleiro Alexandre Ribeiro.


Além de ter sido entregue ao Mistério Público Estadual, o dossiê com denúncias assinado pelo jornalista Mauri Martinelli também foi entregue para o então Delegado Regional da Polícia Civil, delegado Steigleder.PROMOTOR DESTRATOU E AMEAÇOU O JORNALISTA MARTINELLI HÁ MENOS DE UM MÊSPorém ainda há mais agravantes. Há menos de um mês o promotor Paulo Eduardo de Almeida Vieira promoveu, finalmente, uma audiência público em Estância Velha, no dia mundial do Meio Ambiente, para discutir a questão da Utresa, empresa localizada no município (aterro industrial) que promoveu o maior desastre ambiental do Rio Grande do Sul nas últimas décadas.


Ele só promoveu esta audiência depois de os dois vereadores do PMDB terem protocolado um pedido similar na Câmara Municipal, dominada pelo PT, PV, PSB e PcdoB, que impedem a realização de tal audiência pública, para discutir a questão da Utresa e as implicações e (i)responsabilidades da prefeitura no caso. O promotor Paulo Eduardo de Almeida Vieira procurou manter o máximo de controle na realização e condução da audiência.


Exigiu a inscrição prévia de todos que iriam participar da audiência e fazer questionamentos.SCHNEIDER, AMIGO DO PROMOTOR E DO JUIZ, RECEBIA “MESADA” DA UTRESAO jornalista Mauri Martinelli protocolou o seu pedido de participação sob o número sob nº 414/2007, no dia 04/06/2007. Na Audiência Pública fez as seguintes ponderações e questionamentos: “1) É de conhecimento público que a Utresa canalizou dejetos industriais para o interior do Lixão Municipal e que não existe divisão física entre a Utresa e o lixão; 2) é importante salientar, senhor Promotor as suas relações de amizade com integrantes da Administração Municipal, conforme Ato Declaratório firmado por Vossa Excelência; 3) e que um desses amigos seus recebia da Utresa uma mesada de R$ 5.000,00; 4) neste intermédio, o Senhor teve transferido para o seu nome um automóvel Vectra, de cor preta, de propriedade deste seu amigo. Pergunta Final - Diante disso o senhor não se deu por impedido de convocar e coordenar uma Audiência Pública desta envergadura?”


Diante desta interpelação o promotor Paulo Eduardo de Almeida Vieira afirmou que não daria resposta às perguntas, reiterando que era picuinha política de oposição, dizendo: “Lamento a postura do senhor, um mau caráter, antitético e inconveniente, distorcendo a finalidade dos fatos, e que diante da exposição a que a Mesa foi exposta, tomarei providência quanto às devidas ações indenizatórias”. Ou seja, o promotor se negou a dar explicações que eram devidas, em audiência pública, e ainda ameaçou o autor das perguntas, o jornalista Mauri Martinelli. Mas, mesmo diante disso tudo, poucos dias depois estava atuando no processo em que é réu o autor da tentativa de assassinato contra o jornalista Mauri Martinelli. O jornalista Martinelli não disse em sua pergunta, mas o amigo do promotor que recebia “mesada” de R$ 5.000,00 da Utresa, direto das mãos do seu proprietário, o empresário foragido Luiz Ruppenthal, é seu “fraternal” amigo Jaime Schneider. E recebia “mesada” da Utresa enquanto era secretário municipal de Planejamento da prefeitura petista de Estância Velha.



PREFEITURA DE ESTÂNCIA VELHA, A SANTO ANDRÉ GAÚCHA, TEM UM FESTIVAL DE DENÚNCIAS DE CORRUPÇÃOPara que era essa mesada? Que objetivo tinha? O lixão municipal de Estância Velha, agora interditado pela Fepan (Fundação Estadual de Proteção ao Meio Ambiente) fica dentro da área da Utresa. Aliás, funciona ali por meio de convênio com a Utresa. A área não é titulada em nome da Prefeitura Municipal de Estância Velha. O jornal O Suplemento, de Jaime Schneider, recebia publicidade semanal da Prefeitura Municipal e da Câmara Municipal de Estância Velha, apesar de um dos “laranjas” proprietário, Evandro Márcio de Ozório, ser funcionário da Câmara Municipal (coordenador de Plenário, nomeado pelo PT). Portanto, não poderia receber publicidade do poder público.


O Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul está auditando a Prefeitura de Estância Velha e vai levantar estas informações. Centenas de milhares de reais foram desviados para o jornal O Suplemento. A história é muito mais complicada, há muito mais (por exemplo, a mulher do juiz Nilton Luis Elsenbruch Filomena é CC no gabinete do prefeito Elivir Desiam). São todos fraternais companheiros da mesma loja Maçônica em Estância Velha. E há histórias incríveis de carros “vendidos” de cá para lá e de lá para cá. Videversus vai contar mais nos próximos dias.



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Recordar é Viver


Rejeitada queixa-crime de Prefeito
de Estância Velha contra jornalista


A 5ª Câmara Criminal do TJRS confirmou a rejeição da queixa-crime por calúnia interposta pelo Prefeito de Estância Velha, Elivir Desiam (PT), contra o colunista Mauri Martinelli do jornal “O Minuano”. Conforme os magistrados, a coluna assinada pelo jornalista faz afirmações genéricas contra a Administração Pública, baseadas em dados concretos, sem indicar quem deu causa às irregularidades apontadas. O julgamento ocorreu na tarde de hoje (3/10).

Segundo o relator da apelação do Prefeito, Desembargador Luís Gonzaga da Silva Moura, a notícia veiculada afirma a existência de irregularidades a que Desiam deu causa. “Sem, vale dizer, imputar a alguém fato definido como crime, como requer o tipo penal da calúnia, insculpido no Código Penal e repetido no art. 20 da Lei da Imprensa.”

A matéria que originou a queixa do Prefeito, que se sentiu caluniado, foi publicada nos dias 21 a 27/10/2005, sob o título “Tribunal de Contas”, referindo algumas irregularidades da administração petista levadas ao conhecimento do TCE, que enviou auditores à Prefeitura para averiguar algumas denúncias. A coluna jornalística informa o número dessas demandas, que tiveram confirmado o delito, nomeando-as como:
“Caso Atanásio”, “Área de Terras” e “Rótula, obra fantasma”.

O magistrado destaca que o texto jornalístico não identifica, modo direto e inequívoco, quem seriam os responsáveis (ou o responsável) pelas irregularidades administrativas denunciadas pelo querelado. “Imperioso era, ao meu sentir, o aforamento do procedimento preparatório – pedido de explicações – aqui, verdadeira condição para o ajuizamento da queixa – ação principal -, porquanto somente através da demanda cautelar é que se poderia identificar, ante a impessoal e genérica redação empregada, a quem o escrito tido por ofensivo foi dirigido.”

Declarou, ainda, a ilegitimidade passiva da querelada Claudete Teresinha Rihl, proprietária do veículo jornalístico. O Desembargador Gonzaga ressaltou que nos crimes de imprensa, o artigo 37 da Lei nº 5.25067, prevê que a responsabilidade é sucessiva e não solidária ou simultânea. Assim, somente caberia ação penal contra o autor da matéria dita criminosa.
Votaram de acordo com o relator, o Desembargador Amilton Bueno de Carvalho e a Desembargadora Genacéia da Silva Alberton.

Proc. 70020328134 (Lizete Flores)
A causa foi patrocinada pelo advogado Roberto Rasch, defensor do réu.
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domingo, 1 de novembro de 2009

PT, pão e circo

“Pane et circenses”, a expressão latina que significa “pão e circo” traduz bem a política de ataque adotada por Tarso e o PT contra o governadora Yeda.

A política do “pão e circo” tem sua origem no antigo império romano, onde se usava do provimento de alimento e diversão para se ludibriar o povo e usá-lo como massa de manobra.
Inteligentemente, o PT e sua horda têm buscado desse expediente para criar um ambiente favorável à formação de uma opinião negativa contra o bom governo da governadora tucana. Essas ações têm o objetivo de eclipsar as conquistas socioeconômicas do melhor governo dos últimos 30 anos - “O governo Yeda”.

Eu não sou contra a CPI e não possuo nenhum objetivo de defender os que cometeram atos ilícitos. Se houve ilicitude os que a praticaram deverão pagar. Contudo sou contrário a idéia antidemocrática de que com vistas às eleições de 2010 se faça um verdadeiro “Tribunal de Exceção de cunho político” (o que é contra o Estado Democrático de Direito, art. 5° - XXXVII).

Basta a inquisição, que cometeu as maiores atrocidades, e o impeachment do Collor, que as massas mais inteligentes sabem que foi um grande engano comparado ao “mensalão”, que não encontrou culpados até ao presente momento e que a grande mídia parece ter esquecido após a renovação das 5 principais concessões do “plim-plim” por mais 15 anos.

Por fim, sou contra uma campanha desonesta e apoiada pela “grande mídia” que no passado recebia dos governos enormes somas para esconder os grandes rombos de suas más administrações e que destruíram os cofres públicos. O chamado comitê “Fora Yeda” não passa de um sórdido instrumento que ganha força em meio a uma grande imprensa nada imparcial.

Ao PT resta a celebre frase de Cristo: "Hipócrita, tire primeiro a trave do teu olho e, então, cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão." - Mateus 7:5

Luiz Fernando HoffmannVice-Presidente do PSDB de Lagoa Vermelha, Presidente do Secretariado Municipal da JPSDB

Os Guerreiros, me mostram uma forma de viver com a honra, respeito, liberdade.


A honra não se vê mais por aqui, ela está manchada e caída ao chão em nome dos interesses pessoais.


Os Samurais, Guerreiros japoneses do periodo feudal, me mostra uma forma de viver com a honra, respeito, liberdade e servidão.


O código destes guerreiros, o Bushido, nos diz coizas que, podemos viver na simplicidade.


-Eu não tenho pais, faço do céu e da terra meus pais.


-Eu não tenho casa, faço do mundo minha casa.


-Eu não tenho poder divino, faço da honestidade meu poder divino.


-Eu não tenho pretensões, faço da minha disciplina minha pretensão.


-Eu não tenho poderes mágicos, faço da personalidade meus poderes mágicos.


-Eu não tenho vida ou morte, faço das duas uma, tenho vida e morte.


-Eu não tenho visão, faço da luz do trovão a minha visão.


-Eu não tenho audição, faço da sensibilidade meus ouvidos.


-Eu não tenho leis, faço da auto-defesa minha lei.


-Eu não tenho projetos, faço do apego às oportunidades meus projetos.


-Eu não tenho táticas, faço da escassez e da abundância minha tática.


-Eu não tenho amigos, faço da minha mente minha única amiga.


-Eu não tenho inimigos, faço do descuido meu inimigo.


-Eu não tenho armadura, faço da benevolência minha armadura.


-Eu não tenho espada, faço da perseverança minha espada.


-Eu não tenho castelo, faço do caráter meu castelo.