domingo, 26 de julho de 2009

A IMPRENSA É A CULPADA


Ouvi isso durante a semana e não importa quem disse.Quando o cara é um desconhecido, faz de tudo pra aparecer e ganhar um espaço na mídia.Quando faz algo, ora bom, ora novo, ora diferente, e passa a ganhar espaço na mídia, quer privacidade, reclama dos “paparazzi”.Se passa a ser homem público, Deus ô livre se falarem alguma coisa que não gosta, vira “otoridade”.Se não “fatura” o que faz, desaparece, porque quem é visto é lembrado, e o importante é estar na mídia.Não fico chateada, fico surpresa. Afinal, a imprensa não existe.Assim como os idealistas, aqueles que não acreditam mais em política, e partidos, ela não existe como classe. Recentemente, foi apunhalada pelas costas com o fim da exigência de diploma para o exercício da profissão de Jornalista.


Um magistrado, que estudou, investiu, se formou, e vive da sua profissão, simplesmente usou do seu poder para ceifar mais de 80 mil diplomas no país.Eu já estudei bastante, continuo lendo obras sobre Direito e acredito ter condições de me candidatar a uma vaga para Juiz. Sem diploma.Voltando à natureza do assunto, a imprensa é o quarto poder, e, o quinto, a sociedade.É a sociedade que escolhe o Executivo, o Legislativo, e que muitas vezes se dobra ao Judiciário sem reagir.É a sociedade que escolhe os seus representantes, nas prefeituras, nos governos dos Estados, na presidência da República.É a sociedade que escolhe os seus representantes, nas câmaras de vereadores, nas assembléias legislativas, na Câmara dos Deputados, no Senado.É a sociedade que faz a sua imprensa, e que, às vezes, por preguiça de pensar, achou o culpado para a situação.


É a sociedade que é feita de uma matéria-prima duvidosa, que muitas vezes não prioriza Educação, Saúde, Segurança, mas sim, status, dinheiro, aparência.É a sociedade que muitas vezes não tem fibra moral, mas cobra.
Jornalista diplomada: Claudete Rihl

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