A latargia de Tarso.

Focado no pleito de 2010, o ministro, Tarso Genro, desconsiderou a inteligência dos gaúchos ao classificar de letargia neoliberal a atuação de uma administração que está promovendo a retomada dos investimentos públicos a partir do equilíbrio fiscal. O petista também criticou a instabilidade política existente no Estado, mas esqueceu que durante o governo do PT, o Rio Grande do Sul passou por crise institucional de igual dimensão quanto à enfrentada pela governadora Yeda Crusius (PSDB).

Ele não lembra da CPI da Segurança Pública, do Clube da Cidadania, da lavagem de dinheiro do jogo do bicho e da compra da sede do PT com recursos duvidosos.No que se refere à gestão, é importante analisarmos alguns números para na seqüência perguntarmos ao ministro onde está a letargia na qual ele se referia. O fim do déficit público, acumulado nos últimos 37 anos, permitiu a garantia de investimento em 2009 na ordem de R$ 2,3 bilhões. Com o corte de 30% nas despesas, o governo modernizou a receita e intensificou o combate à sonegação fiscal. Em dois anos, a arrecadação de ICMS cresceu para mais de R$ 1,3 bilhão. O repasse de ICMS aos municípios, em 2008, aumentou 21%.Os números mostram que a letargia está naqueles que vivem buscando formas de desqualificar a imagem dos oponentes com acusações sem provas. São os mesmos que defendem a idéia do quanto pior melhor e contribuem para deturpar o debate político.

Fonte: Politica RS