domingo, 15 de novembro de 2009

Mentira ou Verdade

Toda criança aprende que a mentira é um pecado, mas os mesmos adultos que lhe ensinam essa verdade mentem mais do que aceitam confessar. Viver sem mentir parece tão difícil como viver sem respirar, ninguém gosta de admitir esta dura verdade,pois, todos mentem. Seja para agradar a alguém, escapulir de uma encrenca, ser o herói de alguma aventura nunca vivida, levar vantagem na vida. Com suas pernas curtas, a mentira caminha no passo do homem desde que o mundo é mundo e não dá o menor sinal de perder o fôlego, muito pelo contrário. Todos temos um pouco ou muito de Pinocchio. Há milhares de anos, como se estivesse conformado com o fato de que viver sem pregar uma mentirinha e tão impossÍvel como viver sem respirar, o filósofo chinês Confúcio (551-479 a. C. ) recomendava que se apelasse para esse antiqüíssimo recurso apenas quando a verdade prejudicasse uma família ou a nação. É um conselho maroto, como sabem os chefes de clãs e dirigentes políticos para quem nunca foi difícil fazer o que pregava o venerando sábio.
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Aristóteles (384-322 a.C), o pensador grego, só aceitava duas maneiras de mentir: diminuindo ou aumentando uma verdade. O teólogo Santo Agostinho, no século IV, resolveu complicar o assunto descrevendo seis tipos diferentes de mentira: a que prejudica alguém, mas é útil a outro; a que prejudica sem beneficiar ninguém; a que se comete pelo prazer de mentir; a que se conta para divertir alguém; a que leva ao erro religioso; e. finalmente, a que ele considerava a "boa" mentira, que salva a vida de uma pessoa. Para as modernas ciências do comportamento, porém seja qual for a história falsa, a realidade é uma só: mentira é aquilo que se queria que fosse verdade.
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O ato de mentir, contudo, é menos ou mais tolerado conforme os valores de cada povo e cada época. E até numa mesma sociedade podem coexistir graus diferentes de aceitação (ou repúdio) da mentira, de acordo com as expectativas que cada grupo social pode ter em relação aos demais, os povos antigos, de maneira geral, condenavam a mentira, mas podiam mudar de idéia a partir do contato com outras culturas. Por exemplo, eu, Marcos Tunnermann, poderia afirmar a todos que sou formado em Gestão Publica ou quem sabe, meu blog teria mais de 2000 mil acessos, porem e sabido de todos que perdi minha senha em meu primeiro blog e o segundo adotei um numero alto no inicio do cadastro.Por isso mesmo, a mentira é uma das principais manifestações analisadas no divã do psicoterapeuta: os assuntos sobre os quais a pessoa mente fornecem ótimas pistas sobre as áreas mais problemáticas de seu temperamento, aquilo que ela não enfrenta ou quer esconder de si mesma, quando a mentira passa a fazer parte rotineira do jogo social uma técnica de ataque e defesa na competição entre as pessoas por mais riqueza, prestigio ou poder, e ainda na guerrilha entre governados e governantes , é claro sinal de que o pais onde isso acontece não vai bem das pernas.
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É uma revelação inquietante, sem dúvida, mas não é verdade que isso acontece só no Brasil e só nos dias de hoje. Afinal, quatro séculos antes de Cristo, na Grécia Antiga, Platão ensinava que "a mentira enfeia a alma, mas é perdoável quando atende a interesses de Estado". Depois, no Renascimento, o italiano Maquiavel escreveria que todos vêem o que o político parece, mas poucos sabem o que ele é realmente.
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Pensando nisso o PSDB montou um Blog onde podemos apontar as mentiras deslavadas dos Políticos que hoje mesmo assinando um papel se comprometendo com a Ètica e a Moral, e principalmente com a verecidade das informações dentro de uma estrutura de governo, não o fazem; clique aqui e veja novo blog Gentequemente.org
Marcos Tunnermann

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