O presidente da Anfip (Associação Nacional dos Fiscais da Previdência), Antônio Neto, disse esta semana que a Previdência Social não é deficitária, como o diz o governo federal. Segundo ele, a receita atual da Previdência Social é de R$ 120 bilhões e as despesas são de R$ 93 bilhões no ano de 2009.
O TCU (Tribunal de Contas da União) fez um estudo que mostra que a Previdência Social tem seus recursos desviados para outros fins que não sejam os de aposentadoria e pensão, o que, para Antônio Neto, é a causa do freqüente déficit de caixa, porque várias despesas são desviadas do sistema previdenciário.
Antônio Neto explicou que a receita da Previdência vem das contribuições das empresas e dos autônomos e denunciou que a Previdência Social no Brasil é uma das instituições que mais sofre fraudes e desvio de verbas do próprio governo, como da CPMF e do Confins que financiam o sistema previdenciário brasileiro.
O vice-presidente da Anfip disse que a Previdência é um dos maiores orçamentos do país depois do Orçamento da União, que é o maior. O déficit da Previdência Social em 2001 será R$ 55 bilhões com a contribuição CPMF e dos Confins, mas o TCU (Tribunal de Contas da União) assinala que os desvios do governo federal na Previdência Social são recursos previstos no Orçamento da União.
As despesas de R$ 97 bilhões em 2008 mostram que os recursos desviados da Previdência Social chegam a R$ 55 bilhões no mesmo ano e a diferença entre as despesas e as receitas são de R$ 27 bilhões. A Previdência Social brasileira, segundo o vice-presidente da Anfip, tem condições de ser superavitária, com a retirada dos desvios das verbas da Previdência Social.
Fonte: Por Outro Lado
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