quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Professores municipais de Novo hamburgo estão de greve.

Novo Hamburgo .
Os professores da rede municipal de ensino estão em estado de greve a partir de hoje. Na prática, significa que vão estar em sala de aula, mas podem paralisar a qualquer momento. A decisão é resultado da assembleia realizada ontem à tarde, em frente à Câmara de Vereadores. A categoria solicita a retirada da proposta do Executivo que mantém o plano de carreira do funcionalismo apenas para o quadro atual. O projeto está em tramitação na Câmara. Em um outro, servidores de concursos futuros serão regidos por um novo plano, ainda a ser apresentado. "Os atuais não perdem um só direito", garantiu o prefeito Tarcísio Zimmermann (PT). Antes da assembleia, os servidores protestaram em frente ao Centro Administrativo Leopoldo Petry. Em cima de um carro de som, a presidente do Sindicato dos Professores, Luciana Martins, entregou ao prefeito um abaixo-assinado solicitando a retirada dos projetos. Tarcísio, que saiu do seu gabinete e foi ao encontro dos manifestantes, reafirmou que não vai retirar as matérias.

CARREATA

Depois, os servidores organizaram uma carreata até a Câmara, onde fizeram um novo ato público. Uma comissão do sindicato reuniu-se com os vereadores, no Plenarinho, para pedir a reprovação dos projetos. Luciana propôs que os parlamentares assinassem um documento confirmando a posição contrária, o que foi rejeitado pelos vereadores. Apenas tiveram a garantia do presidente Lucas (PDT), que todos os vereadores vão discutir com o prefeito o assunto antes de entrar na pauta.

Assembleia

O Grêmio/Sindicato dos Funcionários Municipais de Novo Hamburgo promove hoje, às 19h30, assembleia para decidir qual será a posição da categoria perante os projetos que modificam o plano de carreira dos futuros concursados para o funcionalismo municipal. A expectativa é de reunir mais de mil servidores, entre guardas municipais e da área da saúde - Conforme Volnei Campagnoni, vereador e presidente do sindicato, a intenção é seguir as deliberações do magistério - O sindicalista diz que o projeto "é um cheque em branco ao prefeito Tarcísio, que poderá fazer o que quiser com o servidor", reclama - Para Volnei, o Executivo está agindo de forma ditadora com a proposta de alterar os benefícios adquiridos pelos servidores. "Não podemos aceitar isso. Se for necessário, também decidiremos pela greve", ameaça.
Fonte: Jornal NH

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